quinta-feira, 27 de maio de 2010

Pais - 10% dos HOMENS tem DEPRESSÃO PÓS PARTO

Um em cada dez homens tem depressão pós-parto

RACHEL BOTELHO


A depressão pós-parto masculina é pouco conhecida até entre os profissionais da área, mas isso não significa que seja rara. Do início da primeira gestação da mulher até o bebê completar um ano, um a cada dez homens tem a doença.

O dado é de uma revisão de 43 estudos, com 28 mil participantes, que acaba de ser publicada no "Jama", periódico da Associação Médica Americana. Outros estudos apontam que, entre as mulheres, a taxa de depressão é de 15% a 20%.

A metanálise revela também que o período entre o terceiro e o sexto mês de vida do bebê é o mais crítico para os homens. Nessa fase, 25% deles sofrem de depressão.

Por outro lado, os três primeiros meses após o nascimento são os menos problemáticos, quando apenas 7,7% dos pais desenvolvem depressão.

"Nesses meses, a vida é muito corrida. O homem só começa a se dar conta do que está acontecendo depois do terceiro, quarto mês", acredita a psicóloga Fátima Bortoletti, que atende casais durante o pré-natal e o pós-parto no setor de obstetrícia da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo).

Na opinião dela, a taxa pode ser ainda mais alta - nos EUA, por exemplo, chega a 14%.

Vários fatores que coincidem nesse período podem funcionar como gatilho da depressão masculina, segundo o psiquiatra Joel Rennó Júnior, coordenador do Pró-Mulher do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo.

"Muitos homens sentem-se inseguros em relação aos cuidados com o bebê e à disponibilidade de tempo necessária para ter uma participação ativa na criação do filho. Alguns não conseguem entender as mudanças da mulher em relação à sexualidade e à forma como vê seu corpo na gravidez", afirma.

A situação econômica, frente às novas necessidades familiares, também os preocupa. Por fim, sentimentos de rejeição e exclusão são comuns entre os pais novatos.

Como resultado, uma parcela dos homens compete com o bebê pela atenção da mulher, outra ignora o filho e há os que tentam afastar a mãe dos cuidados com a criança ou que buscam relações extraconjugais.

Correlação

A pesquisa reforça ainda a existência de correlação entre depressão masculina e feminina. "A mulher precisa da proteção do pai do bebê. Se ele passa a maior parte do tempo fora, a desproteção vem acompanhada do sentimento de abandono, que desencadeia a depressão feminina", diz Bortoletti.

Como o trio familiar funciona de modo integrado, o desequilíbrio afeta todos.

"A depressão masculina prejudica automaticamente a mãe, e o bebê é uma esponja emocional. Se seu parceiro está deprimido, ela fica insegura, irritada e passa isso para a criança, que pode ter problemas de aleitamento e dar mais trabalho", completa.


Ilustração: Editoria de Arte/Folha Imagem

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Diagnótico da Gravidez

Na vida da mulher, o diagnóstico da gestação é aquele que provoca as maiores emoções: desde alegria e bem estar intensos até a tristeza profunda e sensação de desamparo, dependendo da circunstância em que ocorreu a gravidez.
É importante que se diagnostique a gestação precocemente, para que confirmado o diagnóstico, a gestante deve iniciar o pré-natal e possíveis agentes prejudiciais ao binômio mãe-feto serão afastados, como medicações, ingestão de bebidas alcoólicas, o fumo, e manipulação de alguns produtos químicos.
Nas primeiras semanas após a concepção, você provavelmente sentirá pelo menos alguns sinais e sintomas da gravidez. O período menstrual atrasado geralmente é a primeira dica de que você pode estar grávida, porém, muitas outras condições podem atrasar a menstruação, e sendo assim o atraso da menstruação não é um sinal confiável de gravidez. Sendo necessário associar a outros sintomas e também exames de confirmação. Ao exame da mulher com atraso menstrual alguns sinais são altamente sugestivos de gestação: aumento do volume uterino e amolecimento do útero ao exame de toque.
Você pode se sentir extremamente exausta durante o início da gravidez, e a razão disso é que o corpo está muito mais ocupado do que o usual. Produzindo hormônios, inclusive a progesterona, que naturalmente deprime o sistema nervoso central e causa tonteira. E o volume e fluxo de sangue também aumentam, fazendo com que o coração bombeie sangue de maneira mais forte e mais rápida.
Também pode ocorrer náuseas ou vômitos, podendo começar com uma semana ou duas de gravidez. Normalmente acontece pela manhã, mas também pode ser sentida em qualquer hora do dia. A rápida elevação dos níveis de hormônio produzidos pela placenta é a responsável . Em torno de 2/3 de todas as mulheres grávidas experimentam esse tipo de desconforto.
Entre as primeiras mudanças após a concepção estão o aumento dos seios. Podendo ficar sensíveis, formigando, pesados e cheios. Com duas semanas de gravidez, os seios começarão a aumentar e a se preparar para produzir leite. A aréola (a área escura em torno dos mamilos) escurece ainda mais devido às mudanças hormonais.
Durante o primeiro mês de gravidez, você pode notar um sangramento muito leve ou um fluido vaginal amarronzado no período do mês no qual você normalmente ficaria menstruada. Esse sinal é conhecido como sinal da implantação e é causado pela fixação da placenta à parede interna do útero. Se você notar qualquer sangramento após o primeiro mês de gravidez, relate-o imediatamente ao seu médico.
Como o útero aumenta durante o primeiro trimestre de gravidez, ele pressiona a bexiga dando a sensação de que está cheia. Isso significa que você precisará urinar mais freqüentemente, geralmente em quantidades menores. A necessidade de ir ao banheiro poderá ser freqüente à noite. Não deixe esse desconforto fazer com que sua ingestão de líquidos diminua, pois poderá favorecer uma infecção urinária, que é também pode ocorrer na gravidez.
Esses sinais e sintomas da gravidez acima são apenas os primeiros das enormes mudanças físicas e emocionais que você experimentará à medida que a gravidez avança.

Testes de gravidez
Todos os testes de gravidez utilizados visam identificar a gonadotrofina coriônica humana (hCG) produzida logo após a fecundação e implantação do óvulo ao útero. A determinação deste exame, na urina ou no sangue, é a forma mais utilizada para o diagnóstico precoce da gestação. A produção de hCG é o sinal que o embrião lança na circulação para que o organismo materno reconheça a gestação.
Os níveis de hCG na gestação normal podem ser dosados pouco tempo após a implantação, aumentam pelo menos 66% a cada 48 horas, alcançando o pico máximo entre 50 e 75 dias de gestação. No segundo e terceiro trimestre da gestação os níveis são mais baixos. A presença de gonadotrofina coriônica na circulação torna o diagnóstico de gestação muito provável, entretanto o diagnóstico de certeza é associado a outro dos três sinais positivos de gestação, como presença de batimentos cardíacos fetais(BCF), que podem ser identificados por um aparelho chamado sonar a partir de 10 a 12 semanas de gestação e com o estetoscópio com 17 a 19 semanas, e estão entre 120 e 160 batimentos por minuto; identificação dos movimentos fetais, e/ ou visualização do feto que pode ser realizada por ecografia via transvaginal ( a partir da 6ª semana de gestação) ou via abdominal (a partir da 8ª semana de gestação).



O diagnóstico diferencial de gestação deve ser realizado sempre que alguns sinais e sintomas clínicos estiverem presentes: quase todos os distúrbios menstruais, sintomas gastrointestinais - dores abdominais, cólicas, náuseas, vômitos, inapetência ou aumento do apetite, intolerância a alguns alimentos -, aumento da necessidade de sono, distúrbios do humor, aumento ou diminuição de peso, aumento do volume abdominal, hipersensibilidade mamária, dores abdominais e pélvicas, corrimento vaginal, aumento da freqüência urinária, noctúria, etc.
Na maioria da situações, a anamnese, realizada com interesse e atenção, e o exame clínico-ginecológico cuidadoso excluem ou confirmam o diagnóstico de gestação. Entretanto, sempre que houver dúvida diagnóstica, a dosagem do hCG e/ou a realização da ecografia transvaginal não deverá ser prescindida.

Tabagismo na Gestação




Tabagismo na gestação

Definição e histórico

O tabaco é uma planta cujo nome científico é Nicotiana tabacum, da qual é extraída uma substância chamada nicotina. Seu uso surgiu aproximadamente no ano 1000 a.C., nas sociedades indígenas da América Central, em rituais mágicos-religiosos com objetivo de purificar, contemplar, proteger e fortalecer os ímpetos guerreiros, além de acreditar que a mesma tinha o poder de predizer o futuro. A planta chegou ao Brasil provavelmente pela migração de tribos tupis-guaranis. A partir do século XVI, o seu uso foi introduzido na Europa, por Jean Nicot, diplomata francês vindo de Portugal, após ter-lhe cicatrizado uma úlcera de perna, até então incurável.
No início, utilizado com fins curativos, através do cachimbo, difundiu-se rapidamente, atingindo Ásia e África, no século XVII. No século seguinte, surgiu a moda de aspirar rapé, ao qual foram atribuídas qualidades medicinais, pois a rainha da França, Catarina de Médicis, o utilizava para aliviar suas enxaquecas.
No século XIX, iniciou-se o uso do charuto, através da Espanha atingindo toda a Europa, Estados Unidos e demais continentes, sendo utilizado para demonstração de ostentação. Por volta de 1840 a 1850, surgiram as primeiras descrições de homens e mulheres fumando cigarros, porém somente após a Primeira Guerra Mundial (1914 a 1918) seu consumo apresentou uma grande expansão.
Seu uso espalhou-se por todo mundo a partir de meados do século XX, com ajuda de técnicas avançadas de publicidade e marketing, que se desenvolveram nesta época.
A partir da década de 60, surgiram os primeiros relatórios científicos que relacionaram o cigarro ao adoecimento do fumante e hoje existem inúmeros trabalhos comprovando os malefícios do tabagismo à saúde do fumante e do não-fumante exposto à fumaça do cigarro.
Hoje o fumo é cultivado em todas as partes do mundo e é responsável por uma atividade econômica que envolve milhões de dólares.
Apesar dos males que o hábito de fumar provoca, a nicotina é uma das drogas mais consumidas no mundo.

Efeitos no cérebro

Quando o fumante dá uma tragada, a nicotina é absorvida pelos pulmões, chegando ao cérebro geralmente em 9 segundos.
Os principais efeitos da nicotina no Sistema Nervoso Central são: elevação leve no humor (estimulação) e diminuição do apetite. A nicotina é considerada um estimulante leve, apesar de um grande número de fumantes relatarem que se sentem relaxados quando fumam. Essa sensação de relaxamento é provocada pela diminuição do tônus muscular.
Essa substância, quando usada ao longo do tempo, pode provocar o desenvolvimento de tolerância, ou seja, a pessoa tende a consumir um número cada vez maior de cigarros para sentir os mesmos efeitos que originalmente eram produzidos por doses menores.
Alguns fumantes, quando suspendem repentinamente o consumo de cigarros, podem sentir fissura (desejo incontrolável por cigarro), irritabilidade, agitação, prisão de ventre, dificuldade de concentração, sudorese, tontura, insônia e dor de cabeça. Esses sintomas caracterizam a síndrome de abstinência, desaparecendo dentro de uma ou duas semanas.
A tolerância e a síndrome de abstinência são alguns dos sinais que caracterizam o quadro de dependência provocado pelo uso de tabaco.
Efeitos no resto do organismo
A nicotina produz um pequeno aumento no batimento cardíaco, na pressão arterial, na freqüência respiratória e na atividade motora.
Quando uma pessoa fuma um cigarro, a nicotina é imediatamente distribuída pelos tecidos. No sistema digestivo provoca queda da contração do estômago, dificultando a digestão. Há um aumento da vasoconstricção e na força das contrações cardíacas.

Efeitos tóxicos

A fumaça do cigarro contém um número muito grande de substâncias tóxicas ao organismo. Dentre as principais, citamos a nicotina, o monóxido de carbono, e o alcatrão.
O uso intenso e constante de cigarros aumenta a probabilidade da ocorrência de algumas doenças como por exemplo a pneumonia, câncer (pulmão, laringe, faringe, esôfago, boca, estômago, entre outros), infarto de miocárdio; bronquite crônica; infisema pulmonar; derrame cerebral; úlcera digestiva; etc. Entre outros efeitos tóxicos provocados pela nicotina, podemos destacar ainda náuseas, dores abdominais, diarréia, vômitos, cefaléia, tontura, bradicardia e fraqueza.


Cigarro na gravidez pode atrapalhar tireóide da mãe e do bebê, diz estudo.

Fumar durante a gravidez pode atrapalhar o funcionamento da glândula tireóide tanto da mãe quanto do filho, segundo estudo publicado no Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism. De acordo com os autores, essas alterações podem afetar o metabolismo da mãe e do filho, e aumentar os riscos de aborto, nascimento prematuro, baixo peso ao nascer e problemas no desenvolvimento cerebral do bebê.Pesquisadores britânicos estudaram a influência do fumo na função da tireóide em dois grupos de mulheres em diferentes estágios da gestação – no primeiro (1428 gestantes) e no terceiro trimestre (927 gestantes) –, e o impacto nos níveis de hormônio tireoidiano do cordão umbilical de 618 bebês.Os resultados indicaram que o hábito de fumar durante a gravidez poderia afetar a tireóide de mães e bebês. “Nos dois grupos (de mulheres) descobrimos que o tabagismo durante a gestação está associado com mudanças nos níveis de hormônio da tireóide das mães” escreveram os autores. Eles acrescentaram que a medida dos níveis do hormônio no cordão umbilical de filhos de fumantes indicou que as mudanças relacionadas ao fumo na função da tireóide também afetam os recém-nascidos.Porém, entre aquelas que haviam parado de fumar durante a gravidez, os níveis do hormônio eram similares aos encontrados em mulheres não-fumantes, indicando que as mudanças na tireóide podem ser rapidamente revertidas....
(extraído)

terça-feira, 18 de maio de 2010

Apresentação do trabalho


Atendimento domiciliar para Grávidas, Recém-Mamães e Recém Nascidos.

A consultoria visa a orientação nas alterações e adaptações durante o período gestacional, bem como durante o parto e no período pós-parto. Auxiliando, orientando e implementando soluções para as áreas emocional e psicológica, sexualidade, nutrição, vida profissional, escolha do médico, do hospital, do tipo de parto, elaboração do enxoval do bebê, acompanhamento do parto, depressão pós parto, aleitamento materno( a descida do leite, quantidade, cuidados e higiene, mamas ingurgitadas, pega correta, fissuras, tipos de bicos...) e cuidados com o Recém-Nascido( banho, soluço, espirros, cólicas, sono, icterícia, coto umbilical...) , ajudando a mamãe a passar, com tranquilidade, por todas essas etapas, minimizando a ansiedade característica dessas fases .

Alguns problemas são comuns, principalmente nos primeiros dias, porém se houver orientação e acompanhamento especializado e adequado desde a gestação, em parceria com o médico obstetra, é possível prevenir, e/ ou amenizar muitos problemas e desconfortos.

Sabe-se que a prevenção é essencial, e é determinante quando se pode aproveitar os prazeres e sensações da gravidez e maternidade, sem intercorrências, e situações estressantes.

Tais problemas ocorrem devido a fatores que envolvem a mamãe, o bebê e o ambiente em que ambos estão inseridos. Por isso orientar e capacitar o pai ou quem estiver acompanhando a gestante, se faz de igual importância, para que não haja prejuízo nas relações e nas funções de cada pessoa envolvida no processo de gestação, parto e puerpério.

A Shantala, massagem que acalma e conforta o bebê, também pode ser feita e ensinada a mamãe, proporcionando também fortalecimento do vínculo afetivo.

Se você se interessou ou quer esclarecer dúvidas, entre em contato: Enfermeira Lília Balla COREN 152313 ES, 27-9278-9936, liliaballa@gmail.com




Beijinhos na barriga!!!

Gerando uma Nova Vida


Toda mulher traz ao nascer, em seus ovários cerca de 500.000 óvulos potenciais, porém, planejar a gravidez não é apenas uma questão de acionar um desses óvulos, e é também muito além da organização familiar ou financeira, uma medida fundamental para a prevenção de doenças, de problemas gestacionais, de más formações e a garantia da gestação de uma criança normal e saudável.
Essa preparação deve se dar três meses antes da concepção ou do início das tentativas para engravidar e requer a adoção de muitas medidas.

Uma delas é a consulta com um médico de sua confiança, seguido de uma investigação completa através de exames, para verificar possíveis inflamações, e ocorrência de doenças sexualmente transmissíveis. Nas gestações seguidas de aborto deve se investigar fatores imunológicos e de coagulação, sendo que cada caso deve ser investigado individualmente.

A consulta médica e os exames ainda vão revelar se a futura mamãe é diabética, hipertensa, se está imunizada contra a rubéola e a toxoplasmose. Avaliando também a situação nutricional da mulher, que não pode estar abaixo ou acima do peso ideal para encarar a gestação. Ainda deve-se considerar o seu grau de condicionamento físico - se é sedentária ou praticante de alguma atividade física - e se é fumante.

O corpo da grávida é mais exigido durante os nove meses, então é possível fazer uma suplementação vitamínica e mineral durante a etapa de preparação da gravidez, ou seja, nesses três meses antes da concepção. A substância mais importante a ser reforçada é o ácido fólico, a vitamina B9, porque ele é capaz de prevenir em até 70% as más formações do sistema nervoso central, responsável por macrocefalia (crescimento exagerado do cérebro) e anencefalia (ausência de cérebro), além disso, evita também a má formação cardíaca e dos membros inferiores e superiores.

Porém além do ácido fólico que precisa ser suplementado, existem várias vitaminas e sais minerais que ajudam a garantir uma gestação saudável. As vitaminas B6 e B12 também previnem as más formações no feto, as conhecidas C e E evitam a pré-eclâmpsia, e a vitamina A está relacionada a uma menor incidência de transmissão do vírus da AIDS da mãe para o feto. Mas é bom lembrar que suplementos para mulheres que desejam engravidar, para gestantes e também para aquelas que amamentam só podem ser prescritos por um médico.

Variedade, é a palavra-chave que deve nortear a alimentação da mulher que está programando a gravidez, incluindo no cardápio não podem faltar carboidratos integrais, vegetais verde-escuros, leite e derivados e alimentos protéicos de origem animal, todos eles fontes de ácido fólico. Para consumir todas as vitaminas e minerais necessários, a orientação é que a mulher coma os mais variados alimentos, alternando cores e sabores. Só assim terá uma gama maior de nutrientes todos os dias.

O ferro e a vitamina B12 são mais bem aproveitados pelo organismo quando associados à proteína de origem animal. O ferro participa da formação das fibras cardíacas e do transporte de oxigênio para o coração e para o corpo todo. Também não podem faltar o zinco - fundamental para o sistema imunológico e o crescimento - e o cálcio - essencial para a formação da estrutura óssea do bebê.

Mas, tão importante quanto a boa alimentação é manter uma atividade física, sob orientação médica. Uma das vantagens de se preparar para a gravidez é que a mulher sedentária pode aproveitar o período que antecede a gestação para começar a se exercitar. E quando estiver esperando o bebê, poderá dar continuidade a atividade física que está praticando, mas com moderação e acompanhada por um profissional.

O companheiro ou marido também deve adotar alguns cuidados antes da concepção. O homem deve fazer uma investigação com o urologista para detectar as doenças sexualmente transmissíveis e aproveitar para cuidar da saúde. Este é um bom momento para abandonar maus hábitos como cigarro, álcool e drogas, que interferem na produção de espermatozóides de qualidade.

Dr. Aléssio Calil Mathias , ginecologista e obstetra.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Chegando em casa: os primeiros cuidados com o bebê


Os primeiros dias em casa são uma mistura de aprendizado, dúvidas e transformações. As informações a seguir constituem um roteiro que deve ser flexível e adaptado a cada família e seu pediatra. Três dicas básicas, antes de detalharmos os cuidados que você deve ter com o seu bebê:

• Se possível, providencie com antecedência alguns materiais que serão muito úteis quando vocês voltarem para casa. São eles: algodão, cotonetes, sabonete neutro, tesoura de unhas, escova de cabelo, álcool (70%) e creme para assaduras.

• É comum que os bebês solucem e espirrem muito. Isso é normal e não requer maiores cuidados.

• Uma congestão ou ronco nasal discreto também são comuns após o nascimento e podem persistir por algumas semanas. Geralmente não requerem nenhum cuidado especial.