terça-feira, 1 de junho de 2010

Tudo Sobre a Gravidez Parte 1 Documentário Discovery

Tudo sobre a gravidez Parte 2 Documentário Discovery

Tudo sobre a gravidez Parte 3 Documentário Discovery

Tudo sobre a gravidez Parte 4 Documentário Discovery

Tudo sobre a gravidez Parte 5 Documentário Discovery

Tudo sobre a gravidez Parte 6 Documentário Discovery

PARTO EM CASA - DOMINGO ESPETACULAR. PARTE 2 DE 2

PARTO EM CASA - DOMINGO ESPETACULAR. PARTE 1 DE 2

Parto em casa, pelo PAI

Extraído de PAI DE MENINA (http://paidemenina.blogspot.com/2006_09_01_paidemenina_archive.html), publicado pelo FELIPE, em 13 de Setembro de 2006.

"Só para lembrar: não existe criança grande demais que não permita parto normal. Parto normal não é causador de problemas para mãe nem para o bebê.
O mesmo vale para a cruel episiotomia. Médicos (as) cortam mulheres para facilitar o próprio trabalho e não para beneficiar mãe e bebê.

Evidentemente, existem situações extremas na qual o parto forçado (cesárea) é útil, mas não faz sentido caso o bebê tenha sido monitorado ao longo de toda a gravidez e tiver apresentado boa saúde.

Curiosamente, a maior parte dos médicos que sugerem o procedimento apontam para as mães supostos problemas de última hora. Até alegar o que o bebê tem unhas grandes ou está bebendo xixi na bolsa é dito as mães, como se isso não fosse algo normal.

Tem também a máfia da "bolsa rompida". Gente, o bebê e a mãe podem ficar até 12 horas em trabalho de parto após o rompimento da bolsa, sem risco nenhum.

Com nossa primeira filha fomos ingênuos e acreditamos que mesmo com uma equipe de cirurgião plástico e anestesista a postos, o médico faria uma parto normal. Fomos enganados. Assisti ao parto, por exigência da Dani e cortei o cordão umbilical. Sacanamente, o médico me disse a mentira mais comum nessa hora "Viu, o cordão estava enrolado no pescoço". Minutos depois do parto, me chamou num canto e pediu os acertos para os auxiliares. O dele poderíamos acertar depois. Um pai nessa hora, emocionado e louco para ficar perto da mulher e do filho faz qualquer coisa. E os médicos sabem disso. Triste. Muito triste.

Em janeiro de 2006, o nascimento da Dora, nossa segunda filha, foi em casa, em paz, sem luzes feéricas ou o clima artificial de hotel cinco estrelas da Maternidade Perinatal, em Laranjeiras, no Rio de Janeiro, onde nasceu nossa filha mais velha.

É uma pena que a medicalização do parto tenha resultado numa certa inversão de valores.

Os planos de saúde reembolsam R$ 400 por parto para os médicos, não importando se é cesárea ou normal.

Vocês acham que os médicos vão escolher o quê?

Ficar horas (a maioria nem leva tanto tempo) esperando o expulsivo ou marcar hora para poder triplicar seus rendimentos por dia (um obstetra faz em média três cesáreas com hora marcada por dia).

Assim, a maioria da cesáreas ocorre em pacientes de classe média alta, nos planos superiores dos seguros de saúde. Justamente aqueles que pagam as internações em maternidades luxuosas...

Mas com o tempo e mais informação disponível, os pais poderão questionar mais os médicos durante o pré-natal, inclusive pedindo os prontuários de acompanhamento médico que justifiquem uma cesárea.

Nós decidimos que o nascimento de Dora seria em casa. No finalzinho da gravidez começamos a freqüentar o GAMA, um grupo de mulheres e mães, algumas profissionais da área da saúde, dedicadas a ensinar a mulher a resgatar o próprio corpo. Um trabalho belíssimo que merece todo o apoio que for possível dar. Nos encontros, outras mães e pais relatavam suas experiências com partos humanizados. Bonito de ouvir e bacana ver as pessoas se ajudando numa cidade gigante como São Paulo. Uma das questões que afligiam os casais era o fato dos planos de saúde não bancarem partos domiciliares. Para estes casos, a melhor opção é fazer uma poupança, assegurando os valores para cobrir os custos.

O médico escolhido por Dani providenciou toda a informação para que pudéssemos nos preparar para a chegada do bebê em casa. Detalhou o procedimento, indicou os exercícios e nos explicou a importância do plano de parto.

Barriga crescendo, os meses passando e muita gente surpresa ao descobrir nossa escolha. As pessoas imaginam um parto em casa como as cenas do antigo seriado Daniel Boone, com tinas de água fumegante, e tocos de madeira para morder (se bem que estes são substituídos pelos pobres braços da doulas na hora da dor).

Para quem não sabe, o parto domiciliar é feito com acompanhamento do obstetra, que trás os equipamentos necessários em caso de emergência. Também é feito um plano de parto, para que possa ser feita uma remoção para um hospital em caso extremo de risco de morte para o bebê e parturiente (o que é raríssimo).

O procedimento em algumas ocasiões é realizado por parteiras. Infelizmente cada vez menos mulheres abraçam essa ocupação tão bonita, que já ajudou a vir ao mundo tanta gente bacana.

É bom ter uma doula para o acompanhamento das necessidades da parturiente. Ajuda pra caramba, das massagens ao chazinho na hora difícil. Encoraja e ampara, num estilo "Lojas Marisa" (de mulher, pra mulher...Marisa, lembram?) deixando os maridos plenos para prover suporte emocional. Gosto de lembrar que doulas não fazem intervenções médicas, mas se um "bebê quiabo" chegar, daqueles que saem sem dor, elas podem segurar.

Em casa basta ter um espaço tranqüilo, arejado, asseado e repleto de amor.

Os futuros pais ficariam assustadas com os índices de infecção hospitalar nas maternidades. Nem mesmo as conceituadas escapam. Falarei sobre isso em outra ocasião. Em casa não existe risco de infecção hospitalar.

Iniciado o trabalho de parto, estar em casa faz com que a mulher fique mais tranqüila, pois não é preciso alterar a rotina e você estará no ambiente que mais gosta, que ajudou a criar. Para não assustar os amados pais com nossa decisão, Dani manteve segredo e importou uma tia do Rio. Sua presença ajudou a trazer tranqüilidade nas horas difíceis. E foram muitas, longas e exaustivas. Repletas de dor.

A vibe de estar entre os queridos também é boa demais. No hospital são tantos partos por dia que é impossível existir uma completa entrega das pessoas que trabalham ali. Tudo é pasteurizado e automático. A competência existe, mas falta carinho e atenção.

Em tempo: nada de toalhas quentes, como assistimos nos filmes. Precisa é de chuveiro bom, pois as dores são fortes pra cacete e não dá para a mulher não gritar. Ah, é bom avisar os vizinhos, se for morar em prédio. Nós esquecemos de avisar, daí já imaginou as especulações sobre a gritaria intermitente madrugada adentro...

Voltando: na madrugada do dia 14 para o dia 15, a bolsa estourou. Bebê mesmo, somente as cinco da manhã do dia 16 de fevereiro de 2006. Na manhã do dia 15 fomos a um hospital fazer a última cardiotoco (mede os batimentos do bebê e atesta que está tudo tranquilo, mesmo com a bolsa rompida), e as enfermeiras não acreditando que o parto seria em casa, desdenhavam, dizendo que Dani deveria ficar internada. Só uma das enfermeiras, uma simpática chilena fã de nosso médico, entendeu a beleza daquele momento.

O expulsivo é rápido e emocionante, mas esteticamente pode assustar alguns. Minha filha, na época com quatro anos, acordou as 4:00 da manhã para assistir tudo. Curtiu pra caramba. Parecia que ela tinha acabado de nascer também, pois estava peladinha, segurando o relógio para marcar a hora do nascimento da irmã.

A futura mãe usa um banquinho para ajudar na expulsão, ficando apoiada de cócoras. Muito mais fácil para sair o bebê. Dani não quis ver a cabecinha saindo. Eu vi.

No hospital te obrigam a ficar deitada, mesmo com muita dor. Nos momentos finais do parto, dificilmente um hospital ou maternidade deixa as pessoas mais queridas ficarem próximas. Algumas maternidades já possuem salas de parto, pagas a parte, onde é possível fazer procedimentos semelhantes.

Em casa outros recursos, como caminhar abraçado em movimentos de quadril ou usar a bola suíça ajudam pra caramba e tirando as contrações, podem ajudar a descontrair.

Rola muito sangue, por isso usamos lençóis descartáveis e é bom forrar o colchão com algo impermeável. Na correria, quando a bolsa estourou eu forrei a cama toda com o conteúdo do primeiro pacote que encontrei. Eram fraldas para o bebê.

Não precisa aspirar nada. O próprio aperto do expulsivo prepara os pulmõeszinhos para receber as primeiras doses ar atmosférico da vida do bebê e tira o muco que veio da vida uterina. É tudo automático e programado em nosso código genético. Quanto menos interferência, melhor.

Após o nascimento (e depois do mais uma vez eu cortar o cordão umbilical) o bebê foi logo para a mãe. Começa a mamar e fica ali, sujinho, bem ao lado dela. Amamentar é importante pois contrai o útero, facilitando a saída da placenta, que é removida completamente com ajuda do médico. Ele guarda o material para análise de laboratório.

Só te digo que chorei pra caramba, é emocionante demais. É ver a vida chegar num ambiente de paz, sem a mercantilização do nascimento. O choro, a respiração...Nossa, nem sei contar, só vendo.

Dani ficou bem fraca com a perda de sangue e o esforço, chegou a virar o olho. Me assustei, liguei para o médico e a doula, mas fui tranquilizado. No dia seguinte ela estava nova.

Se quiser, pode chamar um pediatra, mas não é necessário. Ele pode ver o bebê no dia seguinte.
É bom para quem é iniciante, pois é a hora de aprender a limpar o bebê, e entender as primeiras reações.

O médico deixará com você uma guia para ser preenchida e levada ao cartório atestando que o bebê nasceu de parto domiciliar assistido. Tive dificuldades para registrar, pois a indústria da medicalização do parto atrapalhou até nisso. No momento mais bonito da sua vida, suspeitam que você seqüestrou o recém-nascido. Tive que brigar. Nas maternidades montam até filiais de cartórios para registro.

Pesando tudo, planejar um parto domiciliar é fantástico. Uma família unida em torno de uma idéia, de um direito de minha mulher. A pequena Dora está uma bagunceira saudável, como vocês acompanham no blog e eu sou um cara realizado por ter ajudado minha mulher a vencer a barreira fictícia da impossibilidade do parto normal.

O importante é deixar registrado que mesmo uma mulher que tenha feito uma cesárea pode tentar o parto natural numa segunda gestação.

Quem faz o parto não é o médico. É a mulher. O parto é dela e todas as suas sensações e pedidos devem ser respeitados nessa hora. O hospital roubou da mulher o
direito a ter controle e decisões sobre o final da sua gestação. Daí hoje sabermos (ou sentirmos) tão pouco o que acontece dentro das nossas amadas.

Sei que faltou alguma coisa, não consigo lembrar de tudo. Assim, me autorizo a alterar este post se lembrar de mais detalhes."

Relato do parto da Ana Catarina: domiciliar sem episiotomia... MARINA MARIA




(Nota da Bart: Texto originalmente postado pela Marina Maria!)

A história do nascimento da Ana Catarina começou ainda em 2004, no dia 31 de dezembro, quando senti as primeiras contrações. O trabalho de parto terminou não engatando, a Catarina quis nascer em 2005, num ano novinho em folha. Comentando sobre o episódio com minha parteira, a Suely Carvalho, ela previu que algo deveria acontecer uma semana depois, entre quinta e sexta-feira. E assim foi.

Na quinta à noitinha, falei com uma amiga que tinha acabado de ter um parto domiciliar, a Zuka. Talvez a ocitocina tenha vindo via telefone, não sei. Mas logo depois que desliguei o telefone, a Catarina, que estava até então incrivelmente calma durante todo o dia, começou a mexer muito, mas muito mesmo. Deduzi que ela estava encaixando. Logo mais à noite, percebi o tampão ao ir ao banheiro. O tão esperado tampão, que eu achava que era lenda! Depois disso as contrações voltaram, fracas mas perceptíveis.

No dia seguinte, sexta de manhã, providenciei os últimos preparativos. Instalei o chuveiro elétrico, bem a tempo! Depois fiquei, em casa, esperando, porque algo me dizia que seria naquele dia. Mas não foi. Fui dormir meio frustrada, reclamando com a Catarina: "Ô, filha, vem t'embora! Tá tudo pronto!".

Ela ouviu. Era uma da madrugada quando as contrações começaram a não me deixar mais dormir. Levantei e cronometrei: estavam de 4 em 4 minutos. Ás 2h, acordei Fábio, precisava que ele lavasse a bola e a banheira, coisas que eu já vinha pedido há alguns dias pra ele fazer... Ele passou o resto da noite faxinando a casa. E eu andava, sentava na bola, deitava. Mas as contrações começaram a espaçar. De 6 em 6, de 7 em 7, de 8 em 8. Às 4h a Maria Clara acordou (bebês adivinham, né?). Bagunceira como ela só. Às 5h resolvemos levá-la para a casa da minha mãe, que fica bem próxima a minha casa. Fomos, demos uma desculpa qualquer (meu pai não sabia/não concordava) e voltamos a pé. Na ida eu cantava pra não assustar a Clara, que ria bastante das minhas caretas!Quando chegamos em casa eram 7h e eu liguei pra Dani, minha doula, e para a Suely. O TP estava estacionado, contrações de 10 em 10 minutos.

A Dani chegou com a Flora, sua bebê de 3 meses, e ficamos conversando. A Suely chegou com a Marcely (doula e aprendiz de parteira), cerca de 9h da manhã. Fizemos um toque, 6 cm e colo grosso ainda. E as contrações daquele jeito, quase parando. Ela me sugeriu um chá, que eu aceitei e ficamos na sala conversando. Algum tempo depois resolvi tomar um banho e depois a Suely pediu pra escutar a nenê. Ela notou uma leve aceleração nos batimentos da Catarina e pediu que eu ficasse deitada do lado esquerdo para tentar contornar isso, já que, se esse quadro continuasse, teríamos que ir pro hospital. Ela desconfiava de circular de cordão. Não fiquei nervosa, pelo contrário, deitei e tentei deixar minha mente o mais aberta possível, sem pensar em nada, só tentando entrar em contato com a nenê. 20 minutos depois ela escutou novamente e os batimentos tinham normalizado. Fui liberada para usar a banheira. Nossa, foi uma maravilha. A essa altura as dores já estavam me incomodando um bocado e a água aliviou muito. Ao mesmo, tempo, acelerou o processo: saí da água com contrações de 3 em 3 minutos, para fazer um toque e escutar a nenê novamente. 8 cm e outra vez o coraçãozinho dela acelerado! Tive que ficar deitada de novo, o que foi bem difícil, já que as contrações já estavam bem fortes. Muito fortes, mas nem um pouco comparáveis com a dor do primeiro parto, com ocitocina. Para mim ainda levaria muito tempo praquela nenê nascer. Comecei a sentir vontade de ir ao banheiro, sabia que era um sinal, mas não acreditei que poderia estar tão perto, achei que era vontade mesmo e fiquei quieta. Entre as dores eu relaxava, durante as dores eu agarrava o braço de Fábio e tentava vocalizar alguma coisa. Tinham me dito que abrir a boca ajudava a abrir a vagina, e o negócio realmente funciona! Quando eu não agüentava mais a Suely entrou no quarto e perguntou se eu estava sentindo pressão no ânus. É, eu estava. Pediu pra fazer um toque em pé, para ver a direção da cabecinha do bebê (algo assim). A Catarina já estava lá embaixo. Começaram a preparar o cenário e eu me perguntando o porquê, já que esperava sentir muito mais dor ainda. Eu já não raciocinava direito entre as contrações, e durante elas eu agarrava Fábio, que me ajudava a rebolar. Por sinal, ele estava muito tranqüilo, me passou muita segurança, foi fundamental. Suely pediu que eu fosse ao banheiro e fizesse um toque em mim mesma para sentir o bebê, para que eu soubesse onde ela estava e que faltava pouco. Depois todos que estavam na casa me circundaram e Suely fez uma oração, bela pelo que eu consegui escutar e entender... Ela chamou pelas parteiras ancestrais e pediu para ajudar mais do que atrapalhar... Me deixou no quarto e disse que quando eu sentisse vontade de empurrar, era só ir pra sala, onde estava tudo arrumado: um colchonete forrado e uma cadeira. Alguns minutos depois, a vontade veio. Na sala, tentei primeiro a posição de cócoras, que me pareceu desconfortável, já que não é muito rotineira para mim. Me senti muito melhor sentada no colo do Fábio, assim eu tinha mais apoio. Eu estava meio em transe, repetia pra mim mesma coisas do tipo "Eu vou conseguir!", "tenho que fazer força, muita força". O pessoal também ajudava, elogiava quando eu conseguia fazer uma força legal, falava que faltava pouco. A Dani tirava fotos. E eu fazia força. "Suely, eu tô ficando vesga!". "É que você tá deixando força na garganta, ponha essa força pra baixo!" E eu pus a força pra baixo, e a nenê começou a chegar bem perto... "Se você fizer outra força dessa, ela nasce!" Uma força mais e eu abri os olhos e percebi, pela admiração nos rostos das meninas, que a Catarina estava realmente chegando. Resolvi que ela vinha na próxima. Fechei os olhos, esperei a contração vir, e então a Catarina nasceu, e chorou forte assim que saiu. Não havia circular, apenas o cordão era curto. Suely limpou a Catarina rapidamente e me entregou. Eu peguei meu prêmio nos braços, ainda na mesma posição. Eu e Fábio ficamos olhando a carinha dela, ofereci o seio. Quando o cordão parou de pulsar, Fábio o cortou. Depois veio a hora chatinha: esperar a placenta. Perguntei se a gente não podia pular essa parte, mas não, não podíamos. A placenta saiu e fomos ver como estava a região. É, uma pequena laceração, provavelmente causada pela episio anterior. Nessa hora eu realmente quis pular essa parte, detesto agulhas, mas a Suely argumentou que ia ter gente reclamando depois! rs rs Cuidaram de mim e me colocaram na cama. Depois foi a vez da bebê. 49 cm, 2750gr. Miúda, não tinha roupa que coubesse nela! Trouxeram ela pra mim, as meinhas escorregando do pezinho. Ela veio pro peito com uma pega perfeita, fiquei surpresa. É uma menina tranqüila, assim como costumam ser os bebês nascidos em condições naturais. A Clara chegou algumas horas depois, junto com minha mãe, e deu gritinhos de felicidade quando viu a irmã. Queria pegar, abraçar, dar beijos... Uma graça.

Bem, é isso. O parto foi, para mim, muito tranqüilo, apesar do tal cordão curto. Só achei que foi rápido (o TP ativo), nem deu pra fazer muita coisa! Nem explorei muito minhas doulas! rs rs O expulsivo foi mais demorado do que no parto da Clara, porém foi bem gradual, o pessoal via o bebê descer centímetro a centímetro.

Só agora depois do parto da Catarina posso entender o real significado de protagonizar o parto. De parir sem ocitocina, episio, nada, apenas com meu esforço. É uma experiência totalmente diferente, única e sublime.

Agora, vamos aos agradecimentos (são muitos!!!):
- Ao pessoal do Cais do Parto, à Suely, à Marcely, à Kris, à Prazeres e aos amigos do grupo de grávidos, companheiros de luta!
- À Dani, minha doula e amiga querida, pelo apoio, pelo filtro e banheira, pelas caronas no kangoo cor de gema de ovo (doula-móvel!), pela kepina lindona, por tudo! :**** Ah, claro, e à Flora também, pelos gritinhos de apoio durante o expulsivo! rs rs
- A todos da Parto Nosso, especialmente Ingrid, Socorro, Virginia, Mirka, Anacris, Pata, por me mostrarem que é possível parir!
- Aos amigos que acreditaram e apoiaram, reais ou virtuais!

Posição do bebê na mamada